sábado, 23 de julho de 2011

Razão de eu Acordar Domingo



Uma matéria qualquer na televisão, nós ali, sentadas no puff quadrado que fica ao lado do sofá, beijos e mais beijos, mãos bobas e um desejo no olhar. Ela brincou sobre uma posição e eu argumentei a favor, logo me encontrei em seu colo e com minhas mãos sobre seus seios...
- Vamos subir? - Foi o suficiente, depois de alguma discordância.
Subimos as escadas rindo e sabendo que iríamos transar. O quarto estava escuro, entramos e fechamos a porta, só uma fresta de luz pela janela e seu corpo estava em minhas mãos, nossas línguas se chocaram algumas vezes até que ela tirasse minha blusa, e eu a dela, que já estava sem sutiã. Um riso solto, e a dificuldade de soltar o feche de meu sutiã - Deixa que eu faço isso por ti - Após alguns minutos ela me derrubou na cama, segurei em suas pernas, passei minha língua sobre seus seios, reclamei da calça que ainda estava em meu joelho, deitamos. A situação era um pouco constrangedora, nunca entrei em um lugar sabendo que transaria, mesmo depois de tantas transas que já tivemos... Aos poucos, criei um rumo e deixei acontecer, sua perna esquerda prensada na minha cintura e minha mão escorregando até seu sexo, mas como sempre, ela começou. E me fodeu como nunca antes. E escorregou sua língua até meu sexo e me levou onde eu não havia chego durante toda a noite. Me deixou escorrer em seus lábios e voltou pros meus braços. E eu fiz o mesmo, mesmo sem forças até pra respirar, eu queria vê-la gozar em mim, gozar pra mim. Descansamos pouco, e brincadeira vai, brincadeira vem, gozei três vezes seguidas, sem intervalos. Mas isso talvez não seja o importante de saber, o que me fez brilhar nos olhos mesmo, foi quando ela disse, ainda achando irônico o que iria falar, que não fazíamos sexo ou fodíamos, era amor.

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