quarta-feira, 20 de julho de 2011

12.12.07

É tudo mentira o que eles dizem. Eu sei que é. Fiz até seguro de vida pra ter certeza de que passaria o futuro com a garota que conquistou meu coração em meados de 2007, e agora, quase quatro anos depois, descobri que o puro e forte sentimento se guardou em alguma parte de mim, que nem eu sei qual é, e que não pode ser desenterrado. No fundo, quando converso com ela, sei que existe algo que se fosse despertado, iria acabar com toda a marra e decisão do dia 1º de janeiro de 2011. O dia que eu decidi separar o sorriso do choro, e por fim, me libertei. Eu não sinto o amor, não o dela. Mas é difícil pensar nos tantos planos que fizemos desde a infância, vê-los tão distantes de serem reais, eu detesto promessas. Eu quero viver o presente e assim, criar meu futuro. Dessa vez, não venho dizer que o construirei com ela, se acontecer, aconteceu.
Nos últimos meses dei todo o meu amor e atenção pra uma garota que conheci, senti além do que devia, só pela falta de sentir desde o dia da decisão. Passei noites vazia, desejando um amigo pra comer pizza na calçada comigo, desejando um amor pra me ligar de madrugada, desejando, por fim, algo que preenchesse minha vida pois eu a havia perdido pro amor. Amor que, distante estava, e que apenas cinco vezes presente pude ter, em aproximadamente 1092 dias. Eu superei enquanto ainda estávamos juntas, a mãe dela me acostumou e de fato, nunca me aceitou. Apesar dos pesares, eu fui feliz. Triste é saber que hoje o assunto tem um muro, o muro que ela criou enquanto namorávamos, o muro que eu dei acabamento depois do fim, e o muro das lamentações: Aquele que lembra que a trai.
Eu era uma adolescente fraca e drogada, metida a alcoólatra, não admiti a ela metade do meu passado, que por via ainda era presente. E hoje, eu encontro com ela pedindo desculpas na mesma intensidade que eu me encontrei, todas as noites até a decisão. Eu não poderia causar mal à garota que era meu amor, então, resolvi desaparecer ao invés de enviar e-mails e estragar a estadia dela nos EUA. E assim foi, até dias atrás...
Só me pergunto o por quê de eu não sentir que é certo dessa vez, de não vê-la com os olhos apaixonados de sempre, de dedicar as músicas de amor à ela.
O "sentimento" é que eu conheci alguém que eu pensei não existir, e dessa vez, eu sei, pode ser real...

"Ursinho de dormir" espero que seja feliz e que um dia possamos sentar e conversar, e eu te apresentar o meu novo amor. Ela não é sua substituição, é além disso, é a verdade que me cerca atualmente e espero que futuramente. Eu quero que seja como em "Cool" da Gwen Stefani, me sentirei feliz em mante-la por perto e poder ajudar quando o teu novo amor pisar na bola... O meu abraço está aqui, e o carinho sempre será guardado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário