sábado, 16 de abril de 2011

Se Enfiando no lugar do Outro



Dessa vez não venho falar de amor, mas posso abranger o tema. Não venho defender loucos psicopatas ou incentivar mentes fracas, apenas penso e reflito como um ser doente. E tal doença nos faz crer que, a sociedade não aceitará a forma de pensar de um psicopata mas será que a sanidade vem de nós ou de um rapaz que vê as tragédias de outra forma? Aprendemos então que, com o passar do tempo, cada sofrimento nos faz crescer e curar, não repetir o erro e assim, amadurecermos. Mas a situação foi além, doze crianças morreram, outras dez ficaram feridas e sabe-se lá quantas não estariam mortas agora se o gatilho fosse apertado mais vezes ou a mira fosse certeira. O rapaz sofria quando pequeno, o rapaz nunca conheceu o amor. Digo, não foi a melhor história de vida que já vi mas há algo de se admirar, quem sabe agora a sociedade entenda o quanto faz mal a uma criança sofrer? De fome, de solidão ou de dor. As autoridades não buscam soluções pois não há autoridade maior no mundo das brincadeiras de criança. Mas todos carregamos traumas e infelizmente, alguns não são fortes o suficiente.
Podemos nos suicidar ou praticar um ato de extrema crueldade, não importa, a fraqueza no fim gera a revolta da população e, nós, julgamos o que é certo ou errado.
O problema central é esquecer que ninguém nasceu pra viver sozinho e aceitar, eu entendo o lado do rapaz, não o apoio, mas também não desrespeito sua loucura pois nunca sabemos qual será o momento da revolução.

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