terça-feira, 12 de abril de 2011

O Parque, o Balanço e o Passado



As lembranças agora tão distantes desaparecem, são poucas as palavras das quais consigo lembrar, mas o balanço e a vontade de chorar continuam intactos.
Estávamos proibidas de estar ali pois apenas crianças podiam balançar. Balançar alto, balançar e girar, gritar, viver. Não me impediu muito além do que eu mesma impedia. Impediu a ti pois tu adorava ir até os céus e voltar. Meu medo me mantinha com os pés no chão. O segurança reclamou, brincadeira de criança não deve ser revivida por pessoas quase adultas! Mas que lei é essa onde não podemos enfrentar os céus?!
Lembro de momentos especiais que passei só com você, confundi o aprendizado com amor e quebrei o coração mais uma vez, sobrevivi rapidamente e depois caí. Não há conversas complexas nos dias atuais, nem com tua alma, nem com outra quaisquer, há apenas a sobrevivência do ser. Não há melhores amigos. Não há o excesso de amizade que me confunda. Mas isso não é triste, triste é saber que estou vivendo sem você.

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