quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Se alguém me dissesse...

O conto de fadas termina três linhas antes da moça da estória desistir do amor. Mas quem lê conto de fadas depois do fim? É mesmo, nem eu. Mas hoje faço parte da estória mal contada, do amor envergado de tantas vírgulas e acentos que teimo em colocar pra não ter um fim, só pra não perder o amor que eu tanto teimo em desejar, só por egoísmo meu e do meu amor. É que um dia a moça desse conto me pediu pra não deixá-la jamais, mesmo que ela fosse errada e partisse meu coração, ah, quanta burrice a minha acreditar que o amor duraria pra sempre, e que o pra sempre, que sempre acaba, existiria em pleno século XXI. Eu não vou desistir, apesar de estar perdida em alguma parte entre o sumário e os agradecimentos desse livro que escrevo sobre minha vida e a do meu amor. Não sei se sou o vilão ou o companheiro, nem se sou capaz, mas sei que sou o único que a amaria com todo meu ser, pois os dias sem ela são tristes e o choro profundo, tal como o amor que habita minha alma.
Hoje escrevo essa carta de dor, que também pode ser entendida como de amor: Ô meu amor, são três anos passados e muitos altos e baixos, mas estarei contigo seja onde for. Já dizia algum poeta mal amado, que o amor é uma flor roxa, só não me pergunte o por quê.

(Autora da ideia do texto: Stephany Mascarenhas)

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