sábado, 25 de junho de 2011

Somos nós, e o Pôr do Sol



Eu não deveria ter aparecido na porta da sua casa apenas por um pôr-do-sol, o fim de tarde seria amigável entre nós (eu e a solidão). O essencial era ver teu sorriso, pois assim fui movido pelo impulso e me encontrei depois de apertar a campainha. Era bem simples o desejo, apesar da complexidade existente na alma. Ao te encontrar me perdi, perguntei diversas vezes mentalmente qual era a razão de eu estar ali, se ali não me encontrava. Porém, diversas vezes decidi esquecer do mundo, e nessas vezes, encontrei-me com plena felicidade: A de ter o teu amor.
Incrédulo, deixei as perguntas rondarem sobre minha mente durante as quase trinta horas que passei ao seu lado, deitado ou sentado em sua cama, e apenas quando estávamos sozinhos. Em família, particularmente, esqueci quais eram as questões que pairavam a mente, me deixei admirar o sorriso sincero e a cumplicidade, não quis nem por um segundo imaginar como deve ser o lar normalmente, deixe estar, que seja da forma que vi e reconheci.
Confesso, finalmente, que ao ver o sol dar espaço para a lua no céu, ainda que nublado, senti medo. Era hora de partir e eu não deveria lutar contra. Me senti o sol, cedi espaço para a lua. E cá estou eu, amanheci no céu de todos mas não encontrei você pra iluminar. E amar.

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