segunda-feira, 6 de junho de 2011

Se eu Não Sei o que é Sonhar Faz tanto Tempo



Talvez seja verdade, talvez eu esteja viciada em internet. Passaram-se tantos anos desde a primeira vez: 2004. Mas mesmo assim, depois de todo o ápice do vício que tive lá por 2007, as pessoas apenas perceberam isto agora, em 2011.
Eu cresci fisicamente, ou talvez nem tanto, só Deus sabe minha idade física ou mental. Por que tanta preocupação agora? Digo, regue bem tua planta e perceberá o quão linda ela há de ser no fim de seu amadurecimento. Não há como endireitar educação falha. Mesmo que, de minha parte, considere a educação que possuo, boa. Educação conhecida através de redes sociais.
Pais e mães, de todo o mundo (mesmo que eu não conheça 1/3 de famílias de cada região do mundo...), costumam comparar os filhos aos filhos do próximo. Então, por favor, mudem de família e percebam que nem tudo é o que parece ser.
Quantas vezes não encontrei minha mãe aos dizeres por aí "Minha filha estuda de manhã, tarde e noite, por isso não trabalha..." e em discussões a ouvi aos berros "Você é uma desgraçada. Tenho de mentir para o próximo por vergonha, dizer que não trabalha pois estuda, que terá um futuro... Quando na verdade, não terá!". Eu paro pra refletir: É isso mesmo, produção?. Piadas internas a parte. Como a mãe será capaz de conhecer o filho, se julga tanto o mesmo? Se diz ao próximo aceitar tudo o que o filho faz, se insinua aceitar homossexualismo e modo de se vestir, e força sorrisos, mas somente na frente do próximo? Onde está o prezado almoço de domingo em família? Aliás, onde está a família? Inexistente, pois não existe família sem base, tal como não existe conhecimento sem confiança (conhecimento verdadeiro, pois há segredos que não admitimos nem para nós mesmos). Eu não conheço minha mãe, por mais físico que ela exista.

Por fim, famílias de comercial de margarina existem: Mas não na minha realidade.

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