sábado, 25 de junho de 2011

Dia Onze



Fotografias e uma paixão instantânea, logo, pensamentos bobos e amáveis sobre o ser que eu ainda havia de conhecer. Então, eu disse: Darei o melhor de mim. Pois bem, fiz o contrário, mesmo sem mudar meus rumos e pensamentos, demonstrei o inverso do que senti, e muitas vezes, desejei que o coração palpitasse da forma que eu sonhei no primeiro dia, mas havia a culpa guardada em alma e a insegurança de ainda não ter me tornado quem pensei que fosse.
Viajei todas as noites para um mundo perfeito, deitei a cabeça sobre o travesseiro e pensei em surpresas para você. O medo de fazer o pedido ainda na segunda semana, passou para a terceira, quarta, quinta. E ainda está guardado em mim. Nunca tive a coragem, e o coração esfriou sem querer, percebi quando você comentou, parecia uma traição (Para comigo mesmo), não aceito quem sou ou a felicidade que tu trilharia em meu caminho. Não é a importância, ou o desgosto, ou a distância. É o estereótipo do que devemos ser e a entrada numa vida nova, e adulta. Da porta pra fora, é um outro mundo, nele eu consigo aceitar e compreender. E não consigo pensar o que seria de nós, de mim, ou do meu futuro, sem o homem que tanto me apoiou por todos esses anos e me viu nascer, crescer, e ser isto, infelizmente, sabe ele por incompleto. Se ao menos ele existisse por aqui, e compreendesse que desde que me entendo por gente sou assim, eu não desistiria tão fácil.
Aliás, não desisto. Mas sabes bem o quanto espero que se canse e me jogue de onde quer que seja, só pra eu não ter o arrependimento de dizer: Eu acabei com a felicidade. Apesar de saber que dói mais assim, tanto em mim, quanto em ti. Eu deveria pedir desculpas, mas tudo tem uma razão.

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