terça-feira, 31 de maio de 2011

O Teu Apego e o Sono

Vinte e quatro horas ao lado teu pareciam eternas durante o proveito mas logo separei-me do teu apego.

Diz, por favor, que precisas de meu ser mais do que o meu precisa do teu, e que nossos corpos se completam e dançam pelo ar.
Diz também, por favor, que estarás aqui ao acordar mesmo que não haja maneira de dormir quando o corpo seder a uma soneca rápida de cinco minutos, só pra descançar, e voltar a ver-te como viciados casando-se no altar.

Preciso de promessas indiferentes, subentendidas, e do teu corpo ao acordar.
Preciso de um cigarro para caso não a ache, preciso gastar tempo com o olhar e a janela, e o sol, e o céu, e com o lençol manchado de tesão. Tantos sonhos, eis que aqui estou a sonhar, até mesmo o cumprimento e o sorriso, doem de forma boa e ruim, doem, apenas doem...

Ah, o corpo necessita do teu e o frio agasalha-me de carência, sinto como numa gravação onde sou vítima do adeus, eis que preciso dos seus lábios, e do gelo, e da menta...
E do nosso amor eterno enquanto durar.

Diz, por favor, que precisas de meu ser mais do que o meu precisa do teu, e que nossos corpos se completam e dançam pelo ar. Diz também, por favor, que estarás aqui ao acordar mesmo que não haja maneira de dormir quando o corpo seder a uma soneca rápida de cinco minutos, só pra descançar, e voltar a ver-te como viciados casando-se no altar. (2x)

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