terça-feira, 31 de maio de 2011

Deixa-me Sonhar um Pouquinho



Senta no banco da praça imaginária, faz planos enquanto do outro lado da rua passa, sorri e segura a mão de seu amor, mantém os olhos viciados sobre os do outro alguém, sente o carinho percorrer cada milímetro de seu corpo, sensação feliz infelizmente. Abre os olhos, se encontra parada do outro lado da rua novamente, precisa andar mas não consegue pois está sozinha, tão sozinha quanto aquela árvore próxima ao banco da praça imaginária, que ainda assim possui pássaros ao seu redor.

"Le temps s'est arrêté, les heures sont volages
Les minutes frissonnent et l'ennui fait naufrage
tout paraît inconnu tout croque sous la dent
Et le bruit du chagrin s'éloigne lentement
Et le bruit du passé se tait tout simplement"

Nenhum comentário:

Postar um comentário