terça-feira, 24 de maio de 2011

É numa casinha branca...




Que eu quero viver contigo.

Eu estava caindo de sono mas não conseguia fechar os olhos, não havia medo, eu só não queria perder a chance de marcar sua face em mim. Antes, pensei e repensei no que fazer, se evitaria e deixaria adormecer, o tempo passou, olhei pro espelho e já era hora de enfrentar a promessa, sabendo que não seria capaz de cumprir. Daí pensei, passei as mãos nos olhos, penteei os cabelos entre os dedos e abri a porta. Mas que distância foi essa? Vem aqui, minha pequena. Vamos assistir o filme abraçadas, daquele jeito da outra semana, vamos prestar atenção e sentir a presença. Vamos? Talvez não, é difícil estar por perto sem querer te tocar, beijar, sentir. E assim aconteceu: Tentamos novamente e o filme já havia sumido da paisagem quando percebemos.
As pessoas costumam cair de amores, estou caindo por um amor, não sei como o farei, mas sei o que eu quero. Quero você. E não quero pouco, quero todos os segundos das vinte e quatro horas existentes num dia. E eu quero mais, quero te fazer sorrir sem dizer nada, pois é tão bom abrir os olhos e ver um sorriso entreaberto seu e saber que me pertence a razão disso, mesmo que momentâneo. É tão bom saber que você existe em um lugar do planeta, e tão perto, e tão distante, e tão vulnerável.
Deita em mim? Eu quero te sentir perto, só por mais uma noite. Ou duas. Ou eternamente. Mora comigo numa casinha branca? Eu quero fazer seu café da manhã e te acordar com leves beijinhos e mordiscadas. Depois disso, eu quero deitar contigo e deixar nossos corpos seguirem o clima, quero cada centímetro teu se completando com os meus, e ver que não há nada que falte, e que tudo o que eu preciso se encontra em apenas uma pessoa: você.
Os dias podem e devem ser ensolarados, mas sem ti é o mesmo que a escuridão de uma madrugada fria, e muitas vezes eu não soube falar de amor sem me tornar alguém arrogante, sabemos bem, mas quando você sorri e entrelaça as pernas entre as minhas, ah...

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