quinta-feira, 12 de maio de 2011

Demônios do Nosso Cotidiano



Arruma problemas desde pequena, perdeu a virgindade com um cara de vinte e poucos anos qualquer, durante o sono profundo do pai, aos treze anos de idade. Continuou a transar com o cara qualquer até seus trinta anos, mas ele enriqueceu enquanto ela mudou-se para a "comunidade" junto com sua filha de sete ou oito anos. Ela casou-se duas vezes, pariu três garotas e abortou ao menos dez filhos, nos quais, não teria condições para cuidar. As outras duas filhas moram com seu primeiro marido, mas elas não possuem salvação, o gênio ruim da mãe as domina, ô sangue ruim, hein?! A família a abandonou por desgosto, tentaram-na ajudar mas o que receberam foi o fogo espalhado pela casa, vidros quebrados pelo chão e um desfalque de quase cinquenta mil reais, ela fugiu com o marido e a criança, há quem diga que continuam juntos por terem cometido juntos um assassinato: Eles se pertencem. Seu marido, burro de carga, já preso na França e em Amsterdã, voltou para o Brasil e ingressou no barraco deles com muitas promessas de amor eterno e vida nova! E quem diria que um mês depois seriam despejados e ele a obrigaria a trabalhar para sustentar o vício por cocaína? A relação não desgastou nem após o maldito limpar a bunda suja na toalha da criança, criança que já criara o gênio ruim ante o fim da estória, criança que contou da traição da mãe com o vizinho para o pai e a viu apanhar, ainda completou com as palavras: Você mereceu. Seria uma criança ou um demônio dentro de seu corpo? Ou pior, uma criança com mente adulta, mas já?! É... Não vejo fim pra essa estória, agora ela caminha de encontro ao albergue, sozinha, diz ter ajudado toda a família mas esquece de quando o pai, o mesmo que adormecia no início do texto, ficou doente e alimentou-o com água fervida, esqueceu-se dos dias em que a casa alagou e o pai não podia andar, fechou a porta e partiu: Eu vou curtir minha noite! - Ingrata.

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