quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Eu queria que você entendesse que tudo o que faz tem impacto em dobro quando se trata de mim. Um "tanto faz" dói, quando se trata dos outros eu sigo a vida e esqueço depois de dois dias, mas quando se trata de você é como se registrasse em uma folha a listagem de mágoas e sofrimentos desde o dia em que lhe conheci. Eu tenho paixão pelas palavras e pelo quão bonitas elas possam parecer diante da leitura, e de repente, eu encontro a pessoa que mais admiro a dizer que eu só falo merda - olha que feio que isso tornou o texto! - Eu sei que temos opiniões distintas, eu sempre tive meu método de lidar com as pessoas: Fazer suas cabeças. E quando as pessoas eram fortes demais e não falhavam no pensamento, eu adquiria o conhecimento a partir da conversa e criava novas teses, e crescia diante do que adquiria. Com você é diferente, a opinião não bate mas também não dispersa, não conversa, não tenta entender o outro ponto de vista, não ensina e nem aprende, continua na mesma e se fecha. O impacto da mágoa se dobra. Hoje eu ouvi algo intrigante, que conversas virtuais não mudariam nada, que elas são desnecessárias... Mas e se nós não pudéssemos nos ver? Pessoalmente a alma se deixa levar pelo amor, a briga diminui e os abraços e beijos aparecem. Já virtualmente nós podemos expor e pensar com o cérebro invés do sentimento, podemos dizer tudo o que nos incomoda e digitar duas ou três vezes o mesmo assunto, mas pensando melhor, para não magoar os outros com nossas palavras. Nós somos donos do que o outro irá ler e podemos pensar antes de dizer, e repensar, e tudo o mais. Podemos evitar a briga e não explodir. Eu sou amante virtual, desconfio.
A escrita está me cansando, não consigo dizer o que sinto sem parecer culta, eu gostaria que fosse como antes e que as palavras saíssem de forma mais realista - Eu preciso respirar... - Me perdoe, sei que precisa.

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