terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

About Love




Como a gente é ingrato, não é?
Podemos ter a pessoa perfeita nas mãos e a deixar voar por puro capricho. Aí eu me pergunto: Onde foi que ela errou?.

Não, ela não errou. Quem errou foi eu. Nunca acreditei que amor pudesse virar ódio e que o excesso de confiança sobre alguém fosse me fazer contar com a pessoa como um pilar de construção. Uma peça chave pra eu ser feliz e que eu não dei muito valor.

Dezembro foi um mês de mudanças..
Eu menti muito. Menti tanto pra cada pessoa que chegou perto de mim, que eu já nem sei até onde foram parar essas mentiras.

E eu percebi essa noite, me revirando na cama e vendo que eu perdi o meu futuro, no que me tornei. Não que eu seja uma má pessoa. Ao contrário, eu sou uma boa pessoa. Mas fui influenciada pelo fantasma da carencia. Estranho isso, justo eu que dava tantas lições de moral pra algumas pessoas. Virar uma traidora. Trair o meu amor.

Trair o meu amor, nos dois sentidos.
De trair o que eu sinto, de trair o que me faz bem.

Onde será que eu meti a cabeça nesses últimos meses senão no alcool e perto de quem ela tanto queria que eu me afastasse? Será que eu fiquei tão cega que não pude ver o que estava acontecendo comigo mesmo?

São muitas perguntas e só uma resposta: Eu perdi.
Só agora entendi que um dia as mentiras despencam e mostram sua verdadeira face, e que mesmo tua mente tendo pensado de certo modo na inocencia, os outros nunca vão entender o que se passou no teu coração naquela hora.

E a Lei de Murphy permanece:
Quando tudo estiver ruim, acalme-se, vai piorar.

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