quarta-feira, 30 de novembro de 2011

November

O cansaço nunca pesou tanto nas pernas quanto nos olhos, mas hoje as pernas e os pés doem e alfinetam o que ainda me resta de carne, o bom é que a força de vontade me fez crer que eu sou capaz, a partir de amanhã serei eu por eu mesma, mas eu por eu mesma significa respirar em pró do meu amor. Ah... se vocês soubessem o quanto eu sinto falta do respirar, da indagação e mesmo dos momentos difíceis. Eu sinto saudades da minha pequena e dói tanto que ao chegar em casa penso em chorar - sei bem, querido leitor, que deve estar pensando "que exagero".
O lado bom é que darei valor maior aos momentos possíveis, pois é difícil vender meu tempo livre sem sentir saudades do que nele eu podia fazer. Eu podia sair sem me preocupar e dormir dias seguidos com o meu amor, a minha ruivinha, pequena, fogosa, irritante e namorada. Eu a amo. Eu a amo com todas as forças. Eu sinto saudades do abraço quente que só ela é capaz de dar, e desde o começo é assim, desde o início o abraço dela me esquentou quando senti frio, eu poderia estar nua e tremula, se ela tocasse em meu corpo o frio iria embora. Como diria algum cientista maluco por aí, o frio é a ausência do calor, ela é o calor da minha vida e também a luz, pois sem ela tudo é escuro.
O que mais me faz falta? O cheiro único. O cheiro de meu.
Meu.
Só meu.
Meu amor. Minha pequena.

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