terça-feira, 15 de novembro de 2011

Ser


É engraçado...
Engraçado a forma como ela age, se mexe e remexe com as piquirícias dela, sorri aberto e de lado quando se entende por grande comentarista, caminha meio no ar e nem percebe, segura nos bolsos e levanta o queixo como se ele fosse dono de todo aquele corpo, aquele corpo tão lindo, tão meu, que ela nem sabe mas que eu planejo tê-lo sempre, engraçado quando ela coloca a touca que eu não gosto nenhum pouquinho mas que faz dela tão ela, e empurra a touca pra baixo da cabeça e puxa pra trás como uma criança faz com uma tiara, é automático, ela sempre sorri após arrumar a touca, vai entender?! Eu prefiro com o cabelo liso, aquele cabelo que seca sozinho tantas vezes e que sempre faz dela um pouco mais bonita do que já é, mas que ela teima em esconder com a touca, me pergunto qual é o mistério...
Mistério? O ser humano que o cria e fortalece em pensamentos, pois bem, estou a cria-lo... É que é um mistério ser tão engraçado se apaixonar, ela não tem nada a ver comigo e os princípios são impossíveis de se encontrar, mas tudo bem, não é? Porque ela me mostrou que a gente é compatível quando triscou os lábios sobre os meus e me fez sorrir um pouquinho, bem pouquinho, após uma das tais discussões derivadas das diferenças.
Eu gosto dos lábios, dos sorrisos, dos dentes um pouco tortos que combinam perfeitamente com o biquinho natural no meio daquela boca que me pertence...

Eu gosto também do que não compartilharia jamais com vocês, gosto da visão que eu tenho quando a vejo se trocar e sem querer penso que... meu deus... deixa eu não pensar, pelo bem de vocês.

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