segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Sem título




Todo o mundo parece surreal. O céu, a atmosfera, o infinito. A camada em que vivemos, perdeu-se a cor natural. Aparentemente este é o fim do que se dizia ser a perfeição. Se para cada objeto existe um oposto, para o Universo não seria diferente. Os seres humanos são seu oposto. Sim, apenas os seres humanos, os seres vivos além do ser humano não contribuem para este oposto, pois não são destrutivos. A solidão para este ser deveria ser o remédio mas ao seu contrário leva a loucura. O fim do ser humano seria a forma mais segura de a natureza continuar seu metabolismo natural, como tal era antes de o homem se descobrir o centro do Universo. O maior problema atual, é que mesmo com toda a vida da tecnologia o esquema principal é considerar o ser humano morto, vivendo em um local morto, cercado de seres racionais e irracionais vivos. O por que disto é sua auto-poluição. Sua falta de cultura. Sua educação. Geração pós geração enfraquece. O que um pai aprendeu não ensinou a seu filho pelo menos um terço e assim sucessivamente. O que ocorre é a má utilização do senso do racionalismo. Ter-se tudo nas mãos mas usa-lo para o supérfluo por falta de informação ou capacidade mental de ver-se forçado emocionalmente ou motivadamente. Tudo o que contém força e energia suficiente para ser inovador torna-se destruídor. O homem com sua mente cria a melhor das armas, mas não tem capacidade de criar o maior reflorestamento ou corrigir o reboque de sua cidade. Ao olhar para o lado vemos favelas, esgotos mal feitos, pessoas desabrigadas. Consideramo-nas animais irracionais pois um dia pensaram ser o centro do Universo. Mas estas mesmas perderam por não terem conhecimento de que o que não luta, não cresce e não crescendo perde-te o melhor que poderia ser. Triste é o caminho de sua próxima arvore genealógica. O que irá aprender senão que a vida é cruel? Cruel é a mente que não busca um novo horizonte. Todos possuem capacidade, basta se racionalizar.

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