sábado, 16 de junho de 2012

Saudades da menina que estava sempre com um papel higiênico pendurado no nariz, com cara de espirro e pijama. Que confiava em si, e me fazia confiar também. Que fazia tudo parecer fácil as seis horas da manhã. Do cabelo ruivo alisado, com óculos quadrado e blusa preta com camisa xadrez. Êta saudade que mata, corrói e me mantém aqui. Saudades daqueles olhos que conquistavam cada dia um pouco mais, e faziam questão disso. Daquela mente que queria impressionar e aconchegar, do olhar cuidadoso de quem pretende transar a madrugada inteira... Saudades. Disso tudo que não vai voltar, por ela não ser mais assim. Por ela não entender que isso me cativou e depois partiu.


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