domingo, 26 de setembro de 2010






Os nomes conhecidos já se desfazem em sua devida posição, o que antes de ontem era amizade, ontem foi amor, hoje é paixão e amanhã não será algo valioso. As despedidas passam a não mais existir e quando você se depara com a alma guardada, o que é teu presente já é passado e já está guardado nas lembranças. Complexidade amorosa. Facilidade de deslocamente. Sempre assim. O último sorriso do olhar azul some a esquina e você nem sabe o que aconteceu, os olhos castanhos se fecham, cruzam o farol; você encontra olhos escuros e neutros que te ensinam mais do que os azuis ou castanhos ensinaram. Você sente falta do azul, do verde-mar, do beijo castanho e encontra segurança na neutralidade. Analise o pensamento antes de revogar à tristeza, a culpa nem sempre é sua, a culpa é de quem há de ser. Aliás, qual seria o maior prazer do homem senão culpar ao próximo e induzi-lo? São trocas, experiências, é o homem ensinando ao próximo como decair.

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